Le déficit structurel de la France pourrait atteindre 7% du PIB après la crise
Esta análise do caso francês leva-nos à conclusão da inevitabilidade de um cenário, em todos os países, nos próximos anos, da prevalência de políticas de austeridade. Em poucas palavras: cortes na despesa pública e aumento dos impostos. Nas próximas eleições, em Portugal, a escolha é entre a política de austeridade ser conduzida por um governo de esquerda democrática ou, em alternativa, de direita. [Excluo, para já, o cenário, não desprezível, do chamado “bloco central”.] Mas a política de austeridade não rende votos e, como tal, ninguém fará dela bandeira. Nenhum partido falará em decrescimento, em deflação, em deficit estrutural, em diminuição de salários … quanto muito falará, genericamente, em recuperação moderada da economia ou em desaceleração da crise … Quem será capaz de fazer luzir, de forma credível, uma esperança no horizonte? Quem será capaz de assumir a gestão da crise criando a expectativa de amortecer, de forma mais eficaz, os seus pesados custos sociais?
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